Profissionais da saúde debatem doenças inflamatórias intestinais
As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) estão relacionadas aos chamados hábitos de vida ocidentais, como alto consumo de comidas gordurosas e produtos industrializados, além de fatores hereditários e imunológicos.
No Brasil, as DII atingem 13,25 em cada 100 mil habitantes, sendo 53,83% de doença de Crohn e 46,16% de retocolite ulcerativa. Para conscientizar sobre o problema, a IMED sediou em parceria com o Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB), o 1° Curso de Capacitação Regional Sul do GEDIIB. A atividade realizada no campus Passo Fundo reuniu na tarde dessa sexta-feira (5), médicos, farmacêuticos, enfermeiros, estudantes e profissionais da área da saúde básica da 6ª Coordenadoria Regional que envolve 62 municípios da região. “As Doenças Inflamatórias Intestinais atingem ambos os sexos, principalmente os jovens entre 20 e 40 anos, podendo acarretar prejuízos no dia a dia do paciente. Apesar de ainda não haver uma cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem permitir o controle e uma melhor qualidade de vida”, relata a médica coloproctologista, Ornella Cassol - professora do curso de Medicina da IMED e uma das organizadoras do curso.
As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são doenças crônicas que inflamam os intestinos em intensidades variadas. As principais são Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa e Colites Indeterminadas.
Foram realizados dois cursos de capacitação, um destinado para médicos e farmacêuticos ministrado pelas médicas coloproctologistas, Ornella Cassol e Gilmara Pandolfo e outro de caráter multidisciplinar para enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e nutricionistas que foi conduzido pela enfermeira Graziela Oliveira, nutricionista Claudia Corrêa e Psicóloga Vitória Longhi.